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3DMark exclui alguns aparelhos da Huawei e Honor acusados de fraudar testes

Não é novidade que algumas marcas já foram acusadas durante a história da tecnologia de fraudar os testes de benchmark, visando assim obterem um maior rank no mercado. Entre as que já foram acusadas, podemos citar a HTC, LG, Asus, OnePlus e Samsung.

Na altura, o barulho foi grande e as marcas de benchmark criaram mecanismos que visavam impedir com que novos casos ocorressem.
No entanto, o assunto voltou, graças ao reconhecimento por parte da Huawei e Honor de que essas manipulações ainda existiam e que ambas faziam uso desse artificio para ganhar destaque nas noticias ao redor do mundo.
Basicamente, o processador reconheceria que uma aplicação de benchmark estava a testar o dispositivo e o aparelho desabilita automaticamente as proteções térmicas, permitindo assim que o processador tenha uma performance melhor.
Porém, a sinceridade das duas marcas não foi bem recebida pela equipa do 3DMark, aplicação de testes, que resolveu excluir da base de dados quatro aparelhos, sendo três da Huawei e um da Honor. São eles:
  • Huawei P20 Pro
  • Huawei P20
  • Huawei Nova 3
  • Honor Play
Com isso, os aparelhos acima não terão mais pontuação no ranking do 3DMark, o que impossibilita a comparação com outros que foram honestos nos testes.
Como identificaram a manipulação dos dados?
A Futuremark Oy, apanhou as marcas de uma forma mais simples do que elas poderiam imaginar.
Segundo o e-mail enviado para o Patrick Moorhead da Moor Insights & Strategy, a aplicação possui duas versões sendo apenas delas pública. Como as marcas desconhecem a segunda versão, que é interna da Futuremark, elas são incapazes de criar ferramentas que o reconheçam, fazendo assim com que os desbloqueios automáticos não ocorram.
O resumo foi que os aparelhos em questão tiveram pontuação 47% melhores na versão pública, mostrando assim a manipulação dos dados.

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