A Google tem se mostrado muito presente ao apresentar soluções para a eternização de materiais históricos, como pode ser visto através do Google Arts & Culture, que corre o mundo digitalizando acervos e disponibilizando através do seu site e na aplicação para smartphones e tablets.

No entanto, não somente museus podem se beneficiar das tecnologias desenvolvidas pelo Google e um dos exemplos é o jornal americano “The New York Times”, que possui um acervo estimado entre 5 milhões e 7 milhões de imagens, que contam parte da história americana e remontam ao século XIX.T

Tendoem vista a importância desse acervo, que fica armazenado nos porões abaixo do escritório do jornal na Times Square, o Google foi contratado para dar a assessoria necessária e assim tornar digital esse acervo, vinculando à informações que são convenientes ao jornal como locais e datas.

Segundo a Google, o jornal também beneficiará das ferramentas de reconhecimento de objetos e assim, poder extrair ainda mais informações, permitindo com que seja mais simples o processo de catalogação e localização no futuro.

Nesse sentido, são considerados não somente a parte da frente da imagem mas também o seu verso, que contém informações como a data de sua publicação, legendas e localização da via física nos armários do necrotério (como é chamado o arquivo).

Infelizmente, pelo menos por enquanto, o The New York Times não pretende disponibilizar publicamente esse acervo para consultas, como acontece no caso do Google Arts & Culture mas é interessante ver como a tecnologia evoluiu ao ponto de permitir que a inteligência artificial ajude na missão de preservar a história.